Muitas vezes, após o processo de compra e venda de um imóvel, é preciso transferir o financiamento para o novo proprietário. Para começar o processo, o novo proprietário precisa ter o crédito aprovado, seguindo a mesma linha do financiamento inicial. Ele deverá analisar as condições do subsídio, como prazos, taxas e encargos, para ter certeza de que terá condições de assumir os compromissos estabelecidos em contrato.

Caso o comprador prefira mudar o financiamento para outra instituição, é possível fazer a portabilidade de crédito. Mas, antes de realizar esse procedimento, é aconselhável analisar se a migração será vantajosa. Para isso, o ideal é prestar atenção em duas questões: o Custo Efetivo Total e os gastos cartorários.

O Custo Efetivo Total (CET) é uma taxa que abrange todas as despesas do financiamento, como juros, seguros e tarifas administrativas. É importante ficar atento ao CET porque, mesmo que o valor dos juros seja igual nas duas instituições, o Custo Efetivo Total pode representar uma diferença significativa no valor final para quem está financiando.

Os gastos cartorários também podem acabar com as vantagens da portabilidade de crédito. Recentemente, surgiu uma nova lei que permite que o cliente realize a transferência de financiamento sem precisar fazer outro registro da propriedade.  A nova resolução fez com que os gastos fossem reduzidos, mas é importante continuar analisando todas as possibilidades para não desembolsar mais do que o necessário.

Gregório Soares
O seu Corretor de Imóveis